brigadeiro Tobias de Aguiar e Domitila de Castro e Mello moraram em Pirituba

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Quem passa pela marginal Tietê para ter acesso à rodovia Anhanguera vê um
casarão abandonado, repleto de pichações e com paredes escurecidas, cercado
por um terreno de 180 mil metros quadrados.
Ele foi construído em 1920 após a demolição da casa de taipa de pilão
frequentada pela Marquesa de Santos. A história do terreno passa por nomes
conhecidos pelos moradores, já que batizam parques, ruas e vilas de Pirituba.
O primeiro dono do terreno foi coronel Anastácio de Freitas Trancoso, em 1823.
Daí o nome do Casarão e da Avenida do seu entorno. Cerca de 33 anos depois,
em 1856, foi vendido ao brigadeiro Tobias de Aguiar e à sua esposa Domitila de
Castro e Mello, que batiza o Parque Maria Domitila. Apesar do casamento com o
brigadeiro, a mulher também foi amante do imperador Dom Pedro I, e por isso
adquiriu o título de marquesa de Santos.
Após a morte do marido, a marquesa manteve a fazenda em Pirituba até seus
últimos dias. Depois, foi vendido pelos herdeiros à Companhia Armour do Brasil,
que demoliu a construção da fazenda e ergueu o casarão para abrigar os
funcionários de seu frigorífico.
Atualmente, o Casarão do Anastácio sofre de má conservação, mas foi tombado
em 2013 pelo Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio (Conpresp). O
arquiteto e urbanista Lucas Sena, morador de Pirituba, explica que o tombamento
é uma proteção de um imóvel quando tem um valor histórico para o bairro ou para
a Cidade.
(fonte: agenciamural.org.br)


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